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Lançamento da Kiln, a rede de testes para a fusão

Publicado por Protocol Support Team em 14 de março de 2022

Lançamento da Kiln, a rede de testes para a fusão

A rede de testes Kintsugi 🍵, lançada no final de dezembro, serviu como uma base de testes sólida para a Fusão. Graças aos diferentes conjuntos de teste, às devnets multicliente, às bifurcações paralelas, às implantações de aplicativos e a ajuda da comunidade #TestingTheMerge, conseguimos um conjunto estável e sólido de especificações de protocolo. Agora que os clientes implementaram essas últimas especificações, apresentamos uma sucessora da Kintsugi, a Kiln 🔥🧱!

Como a rede principal do Ethereum, a camada de execução da Kiln foi lançada como prova de trabalho, em paralelo a uma Beacon Chain executando a prova de participação. A transição completa da Kiln à prova de participação está prevista para o início da semana. Se você está lendo esta publicação depois de 17 de março de 2022, é provável que a Fusão já tenha acontecido na Kiln!

Espera-se que a Kiln seja a última rede de testes da fusão criada antes de que as redes de teste públicas existentes sejam atualizadas. Incentivamos os desenvolvedores de aplicativos e ferramentas, os operadores de nós, os provedores de infraestrutura e os validadores a testar a Kiln para garantir uma transição sem contratempos nas redes de teste públicas existentes.

Kintsugi, a antiga rede de testes da fusão, será descontinuada nas próximas semanas.

Como usar a Kiln

Começar

A maneira mais fácil de começar a usar a Kiln é acessando a página de início dela. Lá, você poderá adicionar a rede à carteira do navegador, ver exploradores de blocos, solicitar fundos a partir do faucet e se conectar ao endpoint JSON RPC. Se você quiser ser um validador na Kiln, a plataforma staking launchpad também é compatível com a rede.

Desenvolvedores de aplicativos e ferramentas

Com o lançamento da rede de testes Kiln, agora é o momento de garantir que seu produto funcione como esperado por meio da transição para a prova de participação e em um contexto de pós-fusão. Como explicamos em uma publicação anterior, a Fusão terá um impacto mínimo em um subconjunto de contratos implementados no Ethereum, nenhum dos quais será rescindido. Além disso, a maior parte dos endpoints da API do usuário permanece estável (a menos que você esteja usando métodos específicos de prova de trabalho como eth_getWork).

Dito isso, a maioria dos aplicativos no Ethereum envolve muito mais do que os contratos on-chain. É na rede de testes Kiln que você quer se certificar de que seu código front-end, ferramentas, pipeline de implantação e outros componentes off-chain funcionem como pretendido. Recomendamos de maneira enfática que os desenvolvedores realizem um ciclo completo de teste e implantação na Kiln e que informem qualquer problema relacionado a ferramentas ou dependências aos responsáveis desses projetos. Se você não sabe onde informar um problema, utilize este repositório.

Operadores de nós

Depois da Fusão, um nó completo do Ethereum estará formado pela combinação de um cliente de camada de consenso, que executa provas de participação na Beacon Chain, e um cliente de camada de execução, que gerencia o estado dos usuários e se encarrega dos cálculos associados às transações. Esses dois clientes se comunicam via uma porta autenticada usando um novo conjunto de métodos JSON RPC chamado Engine API.

Os operadores de nós terão, portanto, de executar de maneira paralela tanto um cliente de camada de consenso quanto um cliente de camada de execução. Em outras palavras, se você já executa um nó na Beacon Chain, agora você também precisará executar um cliente de camada de execução. Da mesma forma, se antes você executava um nó na rede de prova de trabalho atual, agora deverá executar um cliente de camada de consenso.

Encontre as versões mais recentes dos clientes compatíveis com Kiln aqui.

Vale a pena enfatizar que cada camada vai manter um conjunto independente de pares e expor suas próprias APIs. Portanto, as APIs Beacon e JSON RPC continuarão funcionando como esperado.

Validadores

Como explicamos anteriormente, depois da Fusão, os validadores da Beacon Chain deverão executar um cliente de camada de execução. Mesmo que isso tenha sido amplamente recomendado antes da Fusão, ainda assim os validadores podiam externalizar tais funções a provedores de terceiros. Essa opção era possível porque os únicos dados necessários na camada de execução eram atualizações do contrato de depósito.

Depois da Fusão, os validadores devem garantir que as transações em blocos que criam e certificam são válidas. Para isso, é necessário um cliente de camada de execução. Embora esse cenário aumente as responsabilidades dos validadores, ele também permite que um validador que propõe um bloco tenha direito às taxas de transação prioritária associadas (atualmente atribuídas aos mineradores).

Embora as recompensas do validador se acumulem na Beacon Chain e exijam uma atualização posterior para serem retiradas, as taxas de transação seguirão sendo pagas, registradas e distribuídas na camada de execução. Os validadores podem, portanto, especificar qualquer endereço Ethereum como destinatário das taxas da transação.

Kiln é o ambiente perfeito para que os validadores atuais se familiarizem com o contexto pós-fusão do Ethereum. Recomendamos que você tente reproduzir sua configuração de produção na rede para resolver qualquer problema agora.

Novamente, a plataforma staking launchpad proporciona uma interface simples para começar. Saiba que, como parte da mudança de nome de "eth2.0", o repositório ethereum/eth2.0-deposit-cli se chamará em breve ethereum/staking-deposit-cli.

Perguntas frequentes

Quando será a fusão?

No momento da publicação deste artigo, a data para a transição da rede principal do Ethereum para a prova de participação ainda não havia sido definida. É provável que qualquer fonte que afirme o contrário seja uma fraude. As atualizações serão publicadas neste blog. Tenha cuidado!

Supondo que nenhum problema seja encontrado na Kiln, daremos seguimento à Fusão nas redes de teste Ethereum existentes (Goerli, Ropsten etc.) quando os clientes tenham finalizado os detalhes de suas implementações. Uma vez que a transição dessas redes de teste tenha terminado e que elas se encontrem estáveis e, de novo, supondo que nenhum problema tenha sido detectado, um valor de dificuldade será definido para a transição da rede principal. Somente então poderemos determinar uma data exata para a Fusão.

Como usuário do Ethereum ou proprietário de Ether, há algo que eu precise fazer?

Não. Se você quiser testar a Kiln, vá em frente. Esperamos que muitos membros da comunidade se unam ao desafio #TestingTheMerge na Kiln.

A rede principal do Ethereum não é afetada por essa rede de testes. Outros anúncios serão publicados neste blog antes da transição à rede principal.

Como minerador, há algo que eu precise fazer?

Não. Se você minera na rede principal do Ethereum, saiba que após a Fusão a rede funcionará completamente sob o conceito de prova de participação. A partir desse momento, a mineração deixará de ser possível na rede.

Como validador, posso retirar minha participação?

Não. A Fusão é a melhoria do Ethereum mais complexa até hoje. A fim de minimizar os riscos de interrupções na rede, foi adoptada uma abordagem mínima, que excluiu desta melhoria qualquer mudança não transitória.

É provável que a partir da primeira melhoria depois da Fusão você já possa retirar sua participação da Beacon Chain. As especificações para as camadas de consenso e de execução estão sendo definidas.

Por que Kiln?

A rede de testes precedente para a Fusão, a Kintsugi, recebeu o nome da arte japonesa de consertar vasos de cerâmica quebrados com ouro, fortalecendo-os e tornando-os mais bonitos.

Nesse mesmo sentido, um Kiln é um forno de alta temperatura utilizado para converter a argila em objetos endurecidos, como cerâmica ou tijolos 🔥🧱.

Esta publicação foi traduzida do Inglês e talvez não seja precisa ou esteja desatualizada. A versão original pode ser encontrada em Inglês.

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